Junto com o Dia de Reis, o Dia de São Sebastião é uma das duas datas mais importantes do calendário religioso de janeiro em São João del-Rei.
A "festa" de São Sebastião, como é popularmente conhecida, dura dez dias: nove com toque de sinos em horários especiais e uma novena noturna muito antiga, que começa no dia 11, Grande parte do repertório musical foi composta pelo compositor são-joanense Padre José Maria Xavier. São peças sofisticadas, como por exemplo a célebre antífona O Beate Sebastiane, que harmoniza vários compassos e ritmos na melodia barroca.
Em tempos passados, a festa de São Sebastião tinha ainda mais representatividade para os são-joanenses, considerando a força sebastiana contra a peste, a fome e a guerra. Atrás da Matriz montavam, inclusive, barraquinhas de guloseimas, jogos inocentes e leilão, o que dava àquele largo o clima de quermesse. Também era comum ver, como pagamento de promessas, meninos vestidos de São Sebastião, com a faixa vermelha atravessando-lhes o torax e carregando três flechas, lembrando o sacrifício do santo mártir. Ainda hoje muitos devotos acompanham o santo vestidos de vermelho.
Atualmente fazendo menor trajeto (atrás da Matriz, Largo das Mercês, Rua da Graça, Rua São Miguel, Largo da Cruz, Rua Resende Costa, Largo do Carmo e Rua Direita) é uma procissão alegre e tem certo tom marcial, sobretudo pelo ritmo das marchas que a banda toca. Aludindo ao espírito guerreiro de São Sebastião, o andor, enfeitado de palmas vermelhas, é conduzido por quatro soldados do Batalhão de Montanha.
A frente do andor, entre as alas das irmandades e em silêncio, segue com seu estandarte a Folia de São Sebastião. Caixa, sanfona, cavaquinho, triângulo, viola caipira, os instrumentos só ecoam junto com as vozes no adro da Matriz, depois que o santo entra no templo e terminam Te Deum e bênção do Santíssimo Sacramento. Tradição antiga diz que os instrumentos da folia são profanos...
A "festa" de São Sebastião, como é popularmente conhecida, dura dez dias: nove com toque de sinos em horários especiais e uma novena noturna muito antiga, que começa no dia 11, Grande parte do repertório musical foi composta pelo compositor são-joanense Padre José Maria Xavier. São peças sofisticadas, como por exemplo a célebre antífona O Beate Sebastiane, que harmoniza vários compassos e ritmos na melodia barroca.
Em tempos passados, a festa de São Sebastião tinha ainda mais representatividade para os são-joanenses, considerando a força sebastiana contra a peste, a fome e a guerra. Atrás da Matriz montavam, inclusive, barraquinhas de guloseimas, jogos inocentes e leilão, o que dava àquele largo o clima de quermesse. Também era comum ver, como pagamento de promessas, meninos vestidos de São Sebastião, com a faixa vermelha atravessando-lhes o torax e carregando três flechas, lembrando o sacrifício do santo mártir. Ainda hoje muitos devotos acompanham o santo vestidos de vermelho.
Atualmente fazendo menor trajeto (atrás da Matriz, Largo das Mercês, Rua da Graça, Rua São Miguel, Largo da Cruz, Rua Resende Costa, Largo do Carmo e Rua Direita) é uma procissão alegre e tem certo tom marcial, sobretudo pelo ritmo das marchas que a banda toca. Aludindo ao espírito guerreiro de São Sebastião, o andor, enfeitado de palmas vermelhas, é conduzido por quatro soldados do Batalhão de Montanha.
A frente do andor, entre as alas das irmandades e em silêncio, segue com seu estandarte a Folia de São Sebastião. Caixa, sanfona, cavaquinho, triângulo, viola caipira, os instrumentos só ecoam junto com as vozes no adro da Matriz, depois que o santo entra no templo e terminam Te Deum e bênção do Santíssimo Sacramento. Tradição antiga diz que os instrumentos da folia são profanos...
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Na ilustração, uma homenagem ao cônego Sebastião Raimundo de Paiva, dedicado entusiasta da festa de São Sebastião que, após seis décadas de serviços religiosos, sociais e culturais humildemente prestados a São João del-Rei, partiu para o Reino de Deus em março do ano passado.
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