A paisagem urbana de São João del-Rei é um caleidoscópio mágico e colorido. A cada passo que se dá, janelas trocam de lugar. Esquinas mostram encruzilhadas.Telhados se transformam em torres. Praças viram pontes. Largos se estreitam em becos. Todos entrelaçados, como secular trama do tempo.
Observivendo tão misterioso cenário, o professor, escritor e poeta são-joanense Hélio da Conceição Silva traçou em palavras este poético e austero retrato:
Três becos
O Beco do Cotovelo
e o Beco da Romeira
têm um ponto em comum.
Ambos ligam dois largos -
duas praças majestosas.
O Beco do Cotovelo
tem forma sinuosa.
O Beco da Romeira,
uma discreta ladeira.
Bem diferente dos dois,
é o Beco da Escadinha,
que tem curiosa sina:
liga a pacata Rua do Carmo,
onde o templo barroco se destaca,
à outrora tumultuada
Rua da Cachaça.
Que saudades O Sr: Geraldo CASADO COM A DONA INÊS IRMÃ DO INESQUESIVEL PADRE PAIVA.
ResponderExcluirAmigo,
ResponderExcluirimagino que você está se referindo a um senhor que aparece no canto inferior direito, quase a sair da foto, e fico muito feliz por seu comentário.
Uma das finalidades deste almanaque eletrônico é favorecer e fortalecer laços entre os são-joanenses, sua história pessoal e São João del-Rei. Parece que este post conseguiu cumprir tal objetivo.
Realmente, nas ruas e becos de São João andam lado a lado a lembrança e a saudade, a memória e a recordação. Elas nos saúdam o tempo todo, com um aceno, um olhar ou com a própria ausência. Desde sempre é - e para sempre será - assim!
Obrigado pelo contato. Grande abraço.