O ouro não acabou em São João del-Rei. Mesmo esgotados, os veios estão sendo redescobertos, novamente escavados, e cintilando um sol dourado nas frestas de suas fendas e galerias.
Do mesmo modo que fêz nos anos setecentos, os caminhos do ouro agora farão reviver e rebrilhar os eldorados destinos. Não mais bandeirantes cruzando montanhas com seus arcabuzes, nem faiscadores com seus almocrafes cortando a pedra, ou, ainda, garimpeiros, com bateias, peneirando rios.
Só que agora são outros tempos. O ouro de hoje é o turismo.
Revirando as páginas de sua história, escrita na paisagem urbana, São João del-Rei descobriu um grande tesouro: 20 betas de ouro que, por suas escuras e frias galerias, levam a ruas de uma cidade subterrânea, escavada a muitos metros de profundidade. Quase todas as galerias estão entupidas pelo lixo urbano, mas nada que a decisão política, a consciência patrimonial e o envolvimento da comunidade não possa solucionar.
Uma beta de ouro desativada, situada no alto da Bica da Prata, já está aberta à visitação turística. Outras tantas, nas imediações das igrejas do Carmo e das Mercês, já foram mapeadas e, espera-se, serão limpas e requalificadas em breve, como patrimônio histórico e atração turística. Patrimônio e atração que nenhuma outra cidade histórica tem, em tamanha quantidade e expressividade, tão próximos de tantos monumentos arquitetônicos coloniais.
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http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2014/05/abertura-de-minas-de-ouro-em-sao-joao-del-rei-e-atrasada-pelo-lixo.html
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