Um dos momentos mais aguardados da festa de Momo em São João del-Rei é o entardecer do domingo de Carnaval. Nele, no cenário setecentista do Largo do Rosário, sob o olhar distante da lua nova e vespertina, a alegria dá piruetas com a folia, voltam cem anos no tempo e trazem para a rua o Carnaval de Antigamente.
A banda, centenária, sopra em seus metais marchinhas da infância de nossas avós, e à frente dela, a pé, no colo, no ombro, em carrinhos de bebê, vão foliões de todas as idades. Todos com sorriso no rosto, encantamento nos olhos, felicidade no peito e aceno nas mãos. Namorados, amigos, casais, pais e filhos, vizinhos, desconhecidos, o bloco do eu sozinho...
Salpicadas aqui e acolá, fantasias sentenciam que é Carnaval: palhaços, pernas de pau, bailarinas, arlequins, colombinas, piratas, espanholas, mágicos, ciganinhas, toureiros, acrobatas, havaianas, borboletas, joaninhas ... Chovem confetes, relampeiam serpentinas. Cores se movem pelo ar. À frente de tudo, abrindo alas, vão estandartes alegres e um animado corso de jardineiras, calhambeques e furrecas, enfeitados como no tempo do Chico Brugudum.
Concentrado em frente à igreja da mais antiga irmandade negra de Minas Gerais, o cortejo dá meia-volta e segue em frente. Passa pela rua estreita, atravessa a Ponte dos arcos do Rosário e floresce na Rua da Prata. Depois, desabrocha nos canteiros da lira que é o jardim do Largo de São Francisco.
Nesta hora, as estrelas invejosas, debruçadas no céu, suspiram:
- Salve a Atitude Cultural!
- Viva o Carnaval de Antigamente!...
A banda, centenária, sopra em seus metais marchinhas da infância de nossas avós, e à frente dela, a pé, no colo, no ombro, em carrinhos de bebê, vão foliões de todas as idades. Todos com sorriso no rosto, encantamento nos olhos, felicidade no peito e aceno nas mãos. Namorados, amigos, casais, pais e filhos, vizinhos, desconhecidos, o bloco do eu sozinho...
Salpicadas aqui e acolá, fantasias sentenciam que é Carnaval: palhaços, pernas de pau, bailarinas, arlequins, colombinas, piratas, espanholas, mágicos, ciganinhas, toureiros, acrobatas, havaianas, borboletas, joaninhas ... Chovem confetes, relampeiam serpentinas. Cores se movem pelo ar. À frente de tudo, abrindo alas, vão estandartes alegres e um animado corso de jardineiras, calhambeques e furrecas, enfeitados como no tempo do Chico Brugudum.
Concentrado em frente à igreja da mais antiga irmandade negra de Minas Gerais, o cortejo dá meia-volta e segue em frente. Passa pela rua estreita, atravessa a Ponte dos arcos do Rosário e floresce na Rua da Prata. Depois, desabrocha nos canteiros da lira que é o jardim do Largo de São Francisco.
Nesta hora, as estrelas invejosas, debruçadas no céu, suspiram:
- Salve a Atitude Cultural!
- Viva o Carnaval de Antigamente!...
Foto da abertura: São João del-Rei Transparente / Atitude Cultural
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