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Uma sineta, de 1705, que nos primeiros anos do surgimento do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar do Rio das Mortes foi precursora dos inigualáveis sinos da Vila de São João del-Rei, que até hoje anunciam missas, ofícios religiosos, novenas e enterros. Um São Jorge, que no tempo colonial saía em procissão, montado em um cavalo, sob os auspícios do Senado da Câmara da quarta vila instituída nas Minas do Ouro. Setecentistas objetos sacros de ouro e prata, imagens expressivas, iconografias raras, um grande presépio oitocentista e até o altar e o sino da capela da Fazenda do Pombal, onde nasceu o herói Tiradentes. Estes são apenas alguns exemplos das joias que compõem o acervo exposto no Museu de Arte Sacra de São João del-Rei.
Por sua concepção ao mesmo tempo moderna e didática, talvez não seja exagero dizer que o Museu de Arte Sacra de São João del-Rei é minimalista em sua proposta museológica. Ao contrário de outras instituições afins que pecam pela quantidade exagerada de peças expostas, tornando a visita cansativa e enfadonha, o MAS é absolutamente seletivo em sua exposição permanente. Apresenta apenas o que de fato é significativo e sintetiza outros objetos, imagens, joias e ex-votos que retratam a cultura religiosa da cidade nos séculos XVIII e XIX.
A localização do Museu de Arte Sacra não podia ser mais adequada. Em um imóvel no Largo do Rosário, quase vizinho a um Passinho da Paixão e na sombra de uma torre da Matriz do Pilar, em um casarão que, no século XVIII, abrigava a cadeia da Vila. Uma curiosidade: o oratório de Nossa Senhora da Piedade, que fica com o Museu face a face, não foi construído ali sem motivo. Ao contrário, a escolha daquele local para a capela buscou permitir que os condenados pudessem assistir a missa dos domingos de dentro de suas celas e até se confessar e receber a comunhão através das grades.
Fachada do Museu de Arte Sacra de São João del-Rei (12/2011) foto do autor |
Por sua concepção ao mesmo tempo moderna e didática, talvez não seja exagero dizer que o Museu de Arte Sacra de São João del-Rei é minimalista em sua proposta museológica. Ao contrário de outras instituições afins que pecam pela quantidade exagerada de peças expostas, tornando a visita cansativa e enfadonha, o MAS é absolutamente seletivo em sua exposição permanente. Apresenta apenas o que de fato é significativo e sintetiza outros objetos, imagens, joias e ex-votos que retratam a cultura religiosa da cidade nos séculos XVIII e XIX.
A localização do Museu de Arte Sacra não podia ser mais adequada. Em um imóvel no Largo do Rosário, quase vizinho a um Passinho da Paixão e na sombra de uma torre da Matriz do Pilar, em um casarão que, no século XVIII, abrigava a cadeia da Vila. Uma curiosidade: o oratório de Nossa Senhora da Piedade, que fica com o Museu face a face, não foi construído ali sem motivo. Ao contrário, a escolha daquele local para a capela buscou permitir que os condenados pudessem assistir a missa dos domingos de dentro de suas celas e até se confessar e receber a comunhão através das grades.
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