Hoje, São João del-Rei parece o Céu em dia de festa. O amanhecer foi saudado com uma ruidosa alvorada festiva. Na metade da manhã, uma grandiosa e longa missa barroca revive solenes rituais de antigamente, plenos de música colonial e de narrativas fantásticas e apocalípticas, como a do dragão que derrubou as estrelas do céu.
Quando o sol, sonolento, estiver caindo atrás da Serra do Lenheiro, uma procissão setecentista mostrará aos olhos brilhantes dos são-joanenses o caminho entre nuvens e estrelas que Nossa Senhora da Assunção, resplandecente e com o pé direito pousado sobre uma lua crescente de prata, fez até os Céus. Lá, transmutou-se em Nossa Senhora da Glória, ao ser coroada pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Em São João del-Rei, este caminho passa por estreitas ruas coloniais, por praças, largos e becos, onde as nuvens são de incenso e de algodão doce e as estrelas são de flores e de fogos de artifício.
Tudo ao som dos sinos da Matriz do Pilar e da Orquestra Lira Sanjoanense, entoando antífonas, hinos, salmos, responsórios, credos e motetos, compostos ao longo de três séculos por notáveis músicos locais. Assim encerra-se hoje a Semana Santa dos Mulatos, para recomeçar no dia 5 de agosto do ano que vem.
Lembrando os anjinhos, inocente presença divina nas procissões de São João del-Rei, a foto ao alto nos leva à metade da década de 1940. Nos leva ao começo da Serra do Lenheiro, mais precisamente à Rua do Ouro, onde a menina "Muquinca", de túnica, asas transparentes e diadema de estrelas, no quintal de sua casa, aguarda a mãe que com ela descerá o morro e a levará pela mão até a igreja de onde sairá o cortejo celestial.
Registro da festa em louvor à dormição, trânsito, assunção e exaltação de Nossa Senhora da Glória, o documentário abaixo mostra porque São João del-Rei é a mais barroca cidade de Minas.
Sobre a Festa da Boa Morte, leia também
http://diretodesaojoaodelrei.blogspot.com.br/2013/08/festa-da-boa-morte-em-sao-joao-del-rei_15.html
Quando o sol, sonolento, estiver caindo atrás da Serra do Lenheiro, uma procissão setecentista mostrará aos olhos brilhantes dos são-joanenses o caminho entre nuvens e estrelas que Nossa Senhora da Assunção, resplandecente e com o pé direito pousado sobre uma lua crescente de prata, fez até os Céus. Lá, transmutou-se em Nossa Senhora da Glória, ao ser coroada pelas três pessoas da Santíssima Trindade. Em São João del-Rei, este caminho passa por estreitas ruas coloniais, por praças, largos e becos, onde as nuvens são de incenso e de algodão doce e as estrelas são de flores e de fogos de artifício.
Tudo ao som dos sinos da Matriz do Pilar e da Orquestra Lira Sanjoanense, entoando antífonas, hinos, salmos, responsórios, credos e motetos, compostos ao longo de três séculos por notáveis músicos locais. Assim encerra-se hoje a Semana Santa dos Mulatos, para recomeçar no dia 5 de agosto do ano que vem.
Lembrando os anjinhos, inocente presença divina nas procissões de São João del-Rei, a foto ao alto nos leva à metade da década de 1940. Nos leva ao começo da Serra do Lenheiro, mais precisamente à Rua do Ouro, onde a menina "Muquinca", de túnica, asas transparentes e diadema de estrelas, no quintal de sua casa, aguarda a mãe que com ela descerá o morro e a levará pela mão até a igreja de onde sairá o cortejo celestial.
Registro da festa em louvor à dormição, trânsito, assunção e exaltação de Nossa Senhora da Glória, o documentário abaixo mostra porque São João del-Rei é a mais barroca cidade de Minas.
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